Esse recorde, somado aos meses anteriores, reforça a previsão de que 2025 deve encerrar como um dos três anos mais quentes já registrados, atrás apenas de 2024, que atualmente ocupa o topo da lista. O relatório, publicado nesta quinta-feira (6), também revela que, no período de novembro de 2024 a outubro de 2025, a temperatura média global ficou 1,5 °C acima da era pré-industrial um marco simbólico e preocupante estabelecido pelo Acordo de Paris.
Mesmo que 2025 não ultrapasse os recordes de 2024, os cientistas alertam para um dado ainda mais significativo: a média global dos últimos três anos (2023–2025) deve, pela primeira vez, superar o limite de 1,5 °C. Esse patamar é considerado crítico pelos especialistas, pois representa o ponto a partir do qual os impactos das mudanças climáticas se tornam mais intensos, frequentes e difíceis de reverter.
Segundo os pesquisadores, o aumento contínuo das emissões de gases de efeito estufa, aliado ao fenômeno climático El Niño, contribuiu para o aquecimento anormal observado em 2023, 2024 e 2025. O derretimento acelerado de geleiras, ondas de calor extremas, incêndios florestais e eventos climáticos extremos são alguns dos reflexos diretos desse cenário.

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