Um incidente ocorrido na Igreja Matriz São Judas Tadeu, em São Jose do Egito, Sertão do Pernambuco, gerou grande repercussão e debate sobre inclusão e acolhimento nas instituições religiosas. Durante uma missa, uma mãe e seu filho autista de três anos, foram abordados por membros da comissão organizadora da igreja e solicitados a se retirar do local, com a justificativa de que a presença do menino poderia causar distração ao padre e interromper a celebração.
A mãe do pequeno Alisson Gabriel, relatou o ocorrido em um vídeo que rapidamente viralizou, provocando uma onda de indignação e apoio à família. No vídeo, ela expressa sua frustração e desapontamento com a falta de acolhimento e compreensão por parte da instituição religiosa, destacando que "aquele que não sabe acolher, para mim, não é um bom pastor, não representa o meu Jesus". Ela enfatiza o amor de Jesus pelas crianças e questiona a coerência entre os ensinamentos pregados e as ações praticadas pela igreja.
O fato chamou a atenção para a necessidade de maior acolhimento e inclusão nas igrejas, especialmente em um momento em que o Papa Francisco tem sido uma voz ativa na defesa de uma postura mais compassiva e inclusiva para todos os fiéis. O pontífice frequentemente critica comportamentos excludentes e reforça a necessidade de que todos se sintam bem-vindos e valorizados dentro da comunidade religiosa.
A Diocese de Afogados, responsável pela administração da referida paróquia, não se pronunciou até o momento. O espaço está aberto para quaisquer esclarecimentos em relação ao episódio.
Com o patosonline e Gazeta do sertão
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