Febre alta > 38°C; Dor no corpo e articulações; Dor atrás dos olhos; Mal estar; Falta de apetite; Dor de cabeça; Manchas vermelhas no corpo.
A contaminação ocorre quando um mosquito que se alimenta do sangue de uma pessoa com dengue é infectado pelo vírus e, então, transmite a doença ao picar outro ser humano. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por fontes de água ou alimento. Mas já houve relatos de transmissão vertical de mãe para filho na gravidez.
DEN-1; DEN-2; DEN-3; DEN-4.
Existe um quinto tipo (DEN-5) da dengue, mas ainda não foi registrado no Brasil. Apenas na Malásia, na Ásia, em 2007.
De acordo com o médico e professor do Instituto de Medicina Social da Uerj Mario Dal Poz, os sintomas começam subitamente, podendo ocorrer febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos e dores nas costas. Também podem surgir manchas vermelhas pelo corpo.
"Em alguns poucos pacientes, podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no nariz, mas as complicações são raras" explica o professor.
No entanto, é preciso estar atento aos casos graves. Como a dengue pode ser contraída mais de uma vez por uma mesma pessoa, devido aos quatro diferentes sorotipos de vírus, as chances de alguém desenvolver um quadro crítico são maiores.
De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, devido ao baixo quantitativo e ao público-alvo limitado, a vacinação "é um instrumento cujo o impacto não vamos ver agora". Trindade afirmou que o ministério está em contato com a farmacêutica e aguarda um aumento de escala de produção.
Ainda conforme o ministério, o impacto coletivo da vacinação começará a ser sentido pela população em torno de dois anos. A pasta espera também incluir no SUS um imunizante nacional contra a doença, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. A expectativa é que ela seja aprovada pela Anvisa em 2025 e inserida no SUS em 2026, segundo o diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.
O ministério afirma aguardar a liberação da Anvisa e do INCQS para iniciar a distribuição. De acordo com o diretor do PNI, Eder Gatti, o processo leva de uma a duas semanas, "mas o ministério não tem governabilidade":
"Assim que estiver liberada, vamos começar a distribuição. No início de fevereiro esperamos começar, mas dependemos do procedimento."
"Existe uma proporção de 20 a 50% das pessoas infectadas que têm a infecção subclínica, ou seja, são expostos à picada infectante do mosquito Aedes aegypti, mas não apresentam a doença clinicamente, embora fiquem imunes ao sorotipo com o qual se infectaram" esclarece Dal Poz. "A segunda infecção por qualquer sorotipo da dengue é predominantemente mais grave que a primeira, independentemente dos sorotipos e de sua sequência. No entanto, os sorotipos 2 e 3 são considerados mais virulentos'.
O médico diz que muitos pacientes infectados pela segunda vez não sabem que já haviam sido contaminados antes, já que eles podem não ter apresentado sintomas da primeira vez ou podem ter contraído uma forma branda, facilmente confundida com outras viroses febris. Por: folha de Pernambuco
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